Associação centenária da sociedade civil angolana, sem fins lucrativos, recriada em 1996 como sucessora da Liga Angolana e da Liga Nacional Africana, instituídas respectivamente em 1912 e 1930, e que desempenharam um importante papel na formação e acolhimento dos mais célebres nacionalistas e na promoção de ideais independentistas, até ao último quartel do século XX. Desde 1996 foi reconhecida com o estatuto de Instituição de Utilidade Pública pelo Governo de ANGOLA.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
A LIGA NACIONAL AFRICANA NA CONSTRUÇÃO DA NAÇÃO ANGOLANA
A Liga Africana iniciou um ciclo de Palestras, tendo realizado a primeira no dia 11 de Janeiro de 2012 sob o tema " A LIGA NACIONAL AFRICANA NA CONSTRUÇÃO DA NAÇÃO ANGOLANA ".
Foi palestrante o Prof. Dr. Vicente Pinto de Andrade, tendo como seu coadjutor - moderador, o Dr. Jaime Cohen.
Fez a apresentação da mesa e deu boas vindas aos presentes o destacado patriota, intelectual e jornalista Jaime de Sousa Araújo, Vice-Presidente e membro fundador da Liga Africana, herdeira espiritual da Liga Nacional Africana de que era digno dirigente.
Após um breve esplanação sobre os laços familiares e as vivências de famílias angolanas cujos nomes têm sido destacados pelo contributo que essas famílias vêm dando ao patriotismo nacional, tendo dado como exemplo os "Pinto de Andrade e os Vieira Dias", entrou no tema propriamente dito da palestra destacando o papel que a Liga Nacional Africana teve como contributo de forma significativa na preservação da cultura e identidade nacional, bem como na construção de uma nação livre e independente, permitindo a liberdade do povo africano, em particular dos angolanos.
O Professor Universitário e analista político Dr. Vicente Pinto de Andrade, enumerou a acção mobilizadora levada a cabo pela Liga Nacional Africana, durante a luta contra o regime colonial português.
Frisou que, a instituição teve o grande papel de denunciar todas as formas de descriminação racial e social que estavam contidas nas leis coloniais, impossibilitando os angolanos de participarem na vida civil do país e não só.
Disse também que “A história de libertação dos povos africanos das colónias portuguesas surgiu de diversas formas de resistência, como por exemplo, da produção literária de protesto e da denuncia escrita pelos intelectuais autóctones”.
No final, o Presidente da Liga Africana, Sr. António de Oliveira Madaleno agradeceu aos presentes e ofereceu um brinde no acto de encerramento da referida palestra.
Seguir-se-ão outras que teremos o prazer de anunciar.
Cordiais saudações
Victor Fortes
Secretário-Geral
domingo, 12 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Ciclo de Palestras - "A Liga Nacional Africana na Construção da Nação Angolana"
Dia 11 de Fevereiro de 2012, sábado - Salão Nobre da Liga Nacional Africana
9.30 – Recepção dos convidados
... ... 10:00 - Abertura - Direcção da LIGA AFRICANA
10:15 - Orquestra Sinfónica Kapossoka
10:40 - Palestra
Tema : A Liga Nacional Africana na Construção da Nação Angolana
9.30 – Recepção dos convidados
... ... 10:00 - Abertura - Direcção da LIGA AFRICANA
10:15 - Orquestra Sinfónica Kapossoka
10:40 - Palestra
Tema : A Liga Nacional Africana na Construção da Nação Angolana
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Prof. Dr. Vicente Pinto de Andrade Palestrante |
Moderador: Dr. Jaime Cohen
--------- 12:00 - Brinde e Encerramento --------
--------- 12:00 - Brinde e Encerramento --------
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Luanda comemora hoje 436 anos da sua fundação
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Cidade de Luanda comemora 436 anos |
Em 1575, o capitão português Paulo Dias de Novais, ao desembarcar na Ilha do Cabo, estabeleceu o primeiro núcleo de colonos portugueses.
Luanda - A cidade de Luanda, capital de Angola, celebra nesta quarta-feira, 25 de Janeiro, o 436º aniver-sário da sua fundação, em 1576. Em 1575, o capitão português Paulo Dias de Novais, ao desembarcar na Ilha do Cabo, estabeleceu o primeiro núcleo de colonos portugueses: cerca de 700 pessoas, das quais 350 homens de armas, religiosos, mercadores e funcionários públicos.
Um ano depois (1576), reconhecendo não ser aquele lugar adequado, avançou para terra firme e fundou a vila de São Paulo da Assunção de Luanda e lançou a primeira pedra para a edificação da igreja dedicada a São Sebastião, onde se encontra hoje o Museu das Forças Armadas.
Trinta anos mais tarde, com o aumento da população europeia e do número de edificações, a vila de São Paulo da Assunção de Luanda tomou foros de cidade, estendendo-se de São Miguel ao largo fronteiriço ao antigo Hospital Maria Pia.
No período da União Ibérica, em 1618 foi construída a Fortaleza de São Pedro da Barra. A cidade tornou-se no centro administrativo de Angola desde 1627.
Em 1634 foi construída a Fortaleza de São Miguel de Luanda. A cidade foi conquistada e esteve sob o domínio da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais, de 1641 a 1648, quando foi recuperada para a Coroa Portuguesa por uma expedição enviada da Capitania do Rio de Janeiro, Brasil, por Salvador Correia de Sá e Benevides.
Pedro Pires assume a presidência da Fundação Amílcar Cabral
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Pedro Pires |
Pedro Pires, que substitui Corsino Fortes, foi eleito segunda-feira (23) presidente da Fundação Amílcar Cabral pelo Conselho Geral da organização.
Praia - O ex-presidente da Cabo Verde, Pedro Pires, um dos históricos da luta de libertação nacional da Guiné Bissau e Cabo Verde, assumiu a presidência da Fundação Amílcar Cabral.
Pedro Pires, que substitui Corsino Fortes, foi eleito segunda-feira (23) presidente da Fundação Amílcar Cabral pelo Conselho Geral da organização.
De acordo com Pedro Pires, um dos objectivos prioritários será concluir a recolha para publicação de escritos de e sobre Amílcar Cabral. Segundo a Televisão de Cabo Verde (RTC), Pedro Pires já tem em preparação a publicação de suas próprias memórias.
Outro ponto do futuro plano de actividades que deve ser aprovado dentro de três meses é a recolha de opinião e dados sobre a edificação do Estado soberano de Cabo Verde.
O ex-presidente da República pretende transformar a Fundação num espaço de debate apartidário da actualidade.
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Manifestação de pesar pelo passamento físico do Rei do Bailundo, Ekuikui IV
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Ekuikui IV - Rei do Bailundo |
Foi com profundo pesar que a Liga Africana tomou conhecimento do pas-samento físico do Rei Ekuikui IV.
Recordamos o sentido de Estado deste nacionalista africano, quando da visita que uma nossa delegação fez ao Bailundo, dando-nos uma lição de cultura e a demonstração da resistência de um Povo que orientou durante o período de guerra.
Ao Povo do Bailundo, ao séquito da Ombala Mbalundo e à família enlutada, apresentamos as nossas mais sentidas condolências.
Homem de poucas palavras, mas defensor das tradições e honra do povo, Ekuikui IV chegou ao trono do Reino do Bailundo em 1996, substituindo Manuel da Costa, Ekuikui III. Família nobre das gerações de Ekuikuis, Augusto Cachitiopololo foi soba adjunto do Bailundo durante o reinado de Ekuikui III. Antes desta entronização, foi soba e regedor da comuna do Luvemba, na embala de Chicunda.
Depois de assumir o cargo, em 1996, Augusto Cachitiopololo passou a Ekuikui IV e deu seguimento ao trabalho realizado pelo antecssor, Manuel da Costa, Ekuikui III, tendo, desde então, mantido contactos regulares com o Presidente da Republica, José Eduardo dos Santos, facto que levou ao desenvolvimento e crescimento sustentável da região do Planalto Central.
Em 2008 foi eleito deputado do MPLA pelo Círculo Nacional e participou em vários debates na Assembleia Nacional, dos quais há a ressaltar aquele que levou à aprovação da primeira Constituição da República de Angola, tendo na altura exprimido, em declarações ao Jornal de Angola, o seguinte: “Estou satisfeito, porque temos uma Constituição da República e o Executivo é apoiado por todos aqui no Bailundo e pelo partido com larga maioria”.
O Rei Ekuikui IV faleceu no dia 14 de Janeiro de 2012 aos 94 anos, vítima de doença.
Qua a sua alma descanse em paz!
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