Associação centenária da sociedade civil angolana, sem fins lucrativos, recriada em 1996 como sucessora da Liga Angolana e da Liga Nacional Africana, instituídas respectivamente em 1912 e 1930, e que desempenharam um importante papel na formação e acolhimento dos mais célebres nacionalistas e na promoção de ideais independentistas, até ao último quartel do século XX. Desde 1996 foi reconhecida com o estatuto de Instituição de Utilidade Pública pelo Governo de ANGOLA.
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
LIGA AFRICANA HOMENAGEIA
A Direcção da Liga Africana, herdeira espiritual da Liga Nacional Africana homenageou
nos passados dias 16, 17 e 18 de Novembro vários nacionalistas naturais do Kuanza-Norte: Augusto Silvério Ferreira, Rodrigo Teles Pereira Bravo, Mariano Pereira Bravo, Amílcar Carreira, Abel Correia Victor, Gervásio Ferreira Viana, Monsenhor Manuel Mendes
das Neves, Manuel Ramos da Cruz, Joaquim Pinto de Andrade e Mário Pinto de Andrade.
https://www.facebook.com/#!/ligaafricana/photos_albums
sábado, 16 de junho de 2012
terça-feira, 29 de maio de 2012
![]() |
Mestre Kamosso - Exímio executor de Hungu |
Em 1927, nascia no município de Cassanzo, província do Bengo, Miguel Adão Banga ou simplesmente Kamosso.
Encontrado pelo repórter do "O Novo Jornal" que percorreu cerca de 60 quilómetros até ao município de Icolo e Bengo, na vila de Catete, em Luanda, para visitar o mestre do Hungu.
Hoje aos 85 anos, Kamosso enfrenta enormes dificuldades de saúde e para sobreviver faz um exercício titânico.
Fisicamente debilitado, olhar triste, roupas sujas, o mestre do hungu contou que se encontra numa situação de “miséria e abandono”. A sua condição social, de acordo com ele, contribui negativamente para o seu estado de saúde, que se tem revelado cada vez mais precário.
O mestre afirmou que o estado em que se encontra, representa uma “vergonha” para o Governo angolano e a sociedade em geral, por tudo que fez em prol da cultura nacional.
“É vergonha papá. Do jeito que estou, é uma vergonha para o nosso Governo. Para comer tenho de ir tocar na praça. Se eu tivesse aqui em casa um bocado de fuba, peixe e arroz não devia mais ir às barracas tocar.
As pernas não aguentam mais. Estou cansado”, afirmou Kamosso enquanto reclamava das fortes dores nas pernas que o afecta já há algum tempo.
Tocados por esta triste e lamentável situação, a Liga Africana solidariza-se com este mais velho e lança um veemente apelo ao Ministério da Cultura e à SOCIEDADE em geral, de ajuda a este simbolo da cultura nacional.
domingo, 27 de maio de 2012
Liga Africana perde mais um membro fundador
![]() |
Narciso Coche da Costa |
A Liga Africana perde mais um membro fundador.
Narciso Coche da Costa, sócio fundador e Secretário-geral Adjunto da Liga Africana, morreu no passado dia 24/05/2012, após prolongada doença.
Nesta hora de dor e consternação, a Direcção, em nome de todo o corpo directivo e sócios da Liga Africana, endereça aos familiares os mais profundos sentimentos de pesar pela perda deste ilustre filho de Angola.
Paz à sua alma.
Liga Africana organiza Fórum
Novo Jornal - Edição nº 227 - 25 de Maio 2012 Associações cívicas discutem papel de Angola na CPLP
ANTÓNIO PAULO
O papel de Angola na Comunidade de países de Língua oficial Portuguesa (CPLP) é o tema de um fórum a ser realizado no mês de Julho, em Luanda, pela Liga Africana, em parceria com a Federação Portuguesa das Associações Cívicas do Espaço Lusófono (FACEL), soube o Novo Jornal junto da organização do evento.
De acordo com Jaime Araújo, coordenador da comissão preparatória e vice-presidente da Liga Africana, o fórum, para além de avaliar a missão de Angola na CPLP, irá igualmente abordar o uso da língua portuguesa como troca de valores culturais entre os lusófonos.
Aquele líder associativo entende que a lusofonia não está somente centrada na língua portuguesa, como meio de comunicação e unidade dos povos, mas “na troca de valores sociais e culturais, para que haja unicidade espiritual” entre os membros da comunidade.
“O problema é espiritual e é necessário que essa comunidade se sinta igual e fraternal”, justificou
Jaime Araújo.
O aumento de mais Estados no seio da CPLP é uma outra situação que a Liga Africana pretende abordar no encontro. Jaime de Araújo afirma que a organização lusófona deveria estar mais empenhada no diálogo com as comunidades cívicas, para a compreensão dos problemas candentes que, no seu entender, ainda dividem a lusofonia.
“Quando se fala em lusofonia, deve-se pensar também na cultura, na dança e na forma de viver de outros povos da comunidade e não somente em aspectos políticos. A lusofonia é dar e receber. Significa falarmos a língua e comermos a comida de outros povos.
E vice-versa. As associações cívicas pretendem colaborar com estes aspectos na CPLP. Mas somos sempre preteridos em detrimentos dos assuntos políticos”, constatou.
Nos debates, de acordo com o interlocutor, pretende-se também analisar o fenómeno do regresso ao país de quadros angolanos formados na diáspora, para o preenchimento daquilo que chama de “desigualdade nas oportunidades laborais a favor dos estrangeiros” em Angola. “Há uma percentagem exagerada de técnicos estrangeiros a trabalhar em Angola.
Porque é que os angolanos que foram formar-se não regressam? Onde é que estão os angolanos”, questiona-se Jaime Araújo.
A par disso, a organização do fórum tenciona avaliar o processo escravocrata ocorrido nos séculos passados, que, segundo aquele líder associativo, “fertilizou as terras brasileiras”.
O coordenador explicou que o evento contará com a participação de representantes do Estado angolano e de outros Estados membros da CPLP, bem como de associações cívicas da organização lusófona.
Falando sobre o papel de Angola à frente dos destinos da lusofonia, o vice-presidente da Liga Africana dá nota positiva à presidência angolana na comunidade, afirmando que o Estado de Angola tem sabido corresponder com os programas traçados, neste seu primeiro mandato para o biénio 2010/2012. “Mas não são somente os assuntos políticos que fazem a lusofonia, há também os aspectos que já
referi, que são o intercâmbio cultural entre povos, convivência social, etc.
Isso, sim, é lusofonia”, conclui o entrevistado expectante pela realização do fórum.
A Liga Africana, sucessora espiritual da Liga Nacional Africana, é uma associação de utilidade pública criada ao abrigo da Lei 14/94, de 11 de Maio, e define-se como parceira do Governo da República de Angola em projectos de carácter social, em acções que valorizam o nacionalismo e o resgate de valores morais, cívicos, culturais e sociais.
ANTÓNIO PAULO
domingo, 20 de maio de 2012
Mensagem da Fundação Agostinho Neto pelo passamento físico do Dr. João Vieira Lopes
A Fundação Dr. António Agostinho Neto inclina-se perante a memória do Dr. João Vieira Lopes. Nesta hora de consternação e luta, a Presidente da Fundação e seus membros, endereçam os seus sentimentos de pesar à família enlutada. A memória dos militantes pela nobre causa da emancipação do povo angolano, em todas as suas vertentes, as suas trajectórias políticas e humanas, o que os distinguiu nas suas convicções e dificuldades, são sem dúvida elementos que enriquecem a nossa idiossincrasia enquanto Nação, para a qual o Dr. João Vieira Lopes contribuiu ao longo de toda a sua vida. Honra à sua memória.
Maria Eugénia da Silva Neto
Subscrever:
Mensagens (Atom)
Comboio da Canhoca ( 2004 ) 87 min | 35 mm/cor Realização: Orlando Fortunato SINOPSE OFICIAL: Angola, Malange, 1957. Consequência de uma ...
-
Fonte : Revista AUSTRAL, TAAG - Linhas Aéreas de Angola , Nº 121 - 2017 Texto : Miguel Gomes Fotografia : Carlos de Aguiar A L...
-
No âmbito da Valorização da dimensão Histórica do Fundadir da Nação Angolana, o Dr. António Agostinho Neto, primeiro Presidente da República...
-
A Liga Africana, no âmbito das suas realizações artistícas e culturais para Valorizar e Promover a Cultura Nacional, realizou no dia 29 de ...