Casos de malária reduzem em Angola
02-09-2011 11:07
Saúde
Casos de malária reduzem em Angola
Em entrevista à Angop, em Yamoussoukro, Côte d’Ivoire, Filomeno Fortes, director do Programa Nacional de Controlo da Malária em Angola, disse que as províncias de Luanda, Huambo, Huíla, Bié, Benguela, Kwanza Sul e Cabinda concentram 72 porcento de todos os casos suspeitos.
Acrescentou que nos últimos cinco anos, com a intensificação das acções de controlo, o número de óbitos tem reduzido de forma apreciável, tendo sido registados oito mil 114 óbitos em 2010 contra dez mil e 505 observados em 2009, correspondendo a uma redução de 23 porcento.
Com a implementação do tratamento preventivo nas grávidas, com sulfadoxina+pirimetamina, a partir do quarto mês de gravidez, nas consultas pré-natal, verificou-se uma redução de mortalidade materna de 15 porcento para dois porcento nos últimos cinco anos.
Segundo a fonte, as principais intervenções de controlo da malária em Angola assentam no diagnóstico e tratamento correcto dos casos, nas medidas preventivas, sobretudo na distribuição de redes mosquiteiras tratadas com insecticida, na luta contra o vector e na educação para a saúde.
De acordo com Filomeno Fortes, o uso dos testes rápidos têm contribuído para a melhoria do diagnóstico em todos os municípios, bem como a prescrição do Coartem tem reduzido o aparecimento de casos graves.
Os principais parceiros no combate à malária em Angola têm sido a Iniciativa Presidencial Americana e o Fundo Mundial.
Apesar de todo este esforço, o Programa Nacional carece de mais meios em redes mosquiteiras, testes rápidos e de luta antivectorial
(pulverização interna de residências com insecticida de efeito residual), para poder atingir as metas de cobertura universal preconizada nos objectivos de desenvolvimento do milénio.
Saúde
Casos de malária reduzem em Angola
Yamoussoukro (Do enviado especial) – Angola registou três milhões, 687 mil e 574 casos suspeitos de malária em 2010, contra três milhões 726 mil 606 observados em 2009, continuando a ser a principal causa de doença e morte.
Em entrevista à Angop, em Yamoussoukro, Côte d’Ivoire, Filomeno Fortes, director do Programa Nacional de Controlo da Malária em Angola, disse que as províncias de Luanda, Huambo, Huíla, Bié, Benguela, Kwanza Sul e Cabinda concentram 72 porcento de todos os casos suspeitos.
Acrescentou que nos últimos cinco anos, com a intensificação das acções de controlo, o número de óbitos tem reduzido de forma apreciável, tendo sido registados oito mil 114 óbitos em 2010 contra dez mil e 505 observados em 2009, correspondendo a uma redução de 23 porcento.
Com a implementação do tratamento preventivo nas grávidas, com sulfadoxina+pirimetamina, a partir do quarto mês de gravidez, nas consultas pré-natal, verificou-se uma redução de mortalidade materna de 15 porcento para dois porcento nos últimos cinco anos.
Segundo a fonte, as principais intervenções de controlo da malária em Angola assentam no diagnóstico e tratamento correcto dos casos, nas medidas preventivas, sobretudo na distribuição de redes mosquiteiras tratadas com insecticida, na luta contra o vector e na educação para a saúde.
De acordo com Filomeno Fortes, o uso dos testes rápidos têm contribuído para a melhoria do diagnóstico em todos os municípios, bem como a prescrição do Coartem tem reduzido o aparecimento de casos graves.
Os principais parceiros no combate à malária em Angola têm sido a Iniciativa Presidencial Americana e o Fundo Mundial.
Apesar de todo este esforço, o Programa Nacional carece de mais meios em redes mosquiteiras, testes rápidos e de luta antivectorial
(pulverização interna de residências com insecticida de efeito residual), para poder atingir as metas de cobertura universal preconizada nos objectivos de desenvolvimento do milénio.
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