Liga Africana realizou Conferência alusiva ao 40º aniversário da independência nacional
Liga Africana enaltece papel de Cuba na luta anti-colonial
06 Novembro de 2015 | 19h39 - Política
Luanda - O presidente da Liga Africana, Carlos Manuel Mariano, enalteceu hoje, sexta-feira, o papel desempenhado pela República de Cuba na luta contra o colonialismo português e na consolidação de Angola como Estado soberano.
O responsável fez este pronunciamento quando proferia o discurso de boas-vindas na conferência “ Angola 40 anos “, numa iniciativa da Liga Africana no âmbito das comemorações do 40º aniversário da proclamação da independência que se assinala a 11 de Novembro.
De acordo com Carlos Mariano, no contexto histórico internacional deve assinalar-se o esforço multiforme realizado pela República Socialista de Cuba em beneficio da extinção do colonialismo e consolidação do Estado soberano, tendo como exemplo, formado no seu país, mais de quatro dezenas de milhares de profissionais angolanos civis e não civis.
“ Tão justa era a causa da extinção do colonialismo do nosso solo, que a mesma suscitou a simpatia e a solidariedade multiforme de vários quadrantes do concerto das nações e as acções delas derivadas não poderiam dissociar-se da ordem internacional existente na última metade do século passado”, referiu.
Para Carlos Mariano, esta conferência corresponde a uma justa homenagem aos fundadores em Lisboa, em 1912, da Liga Africana, refundada na cidade de Luanda em 1930 com a designação de Liga Nacional Africana e rebatizada em 1996 com a actual denominação ( Liga Africana).
Sublinhou que na primeira acepção da organização, os seus promotores representavam a sensibilidade e defendiam direitos de cidadania dos povos dos países que hoje constituem os PALOP; na segunda acepção, pugnavam pela difusão dos valores culturais africanos progressistas, promoção de artes e ofícios e difusão da instrução geral.
Na óptica do presidente da Liga Africana, estas manifestações demonstravam o sentimento mais íntimo da necessidade de se lutar pela independência nacional, que era transmitida de forma eufemizada e sussurada quanto efectiva e mobilizadora.
Aproveitou a oportunidade para saudar o sócio honorário numero um da Liga Africana, o Presidente da República, José Eduardo dos Santos, por ter sido, ininterruptamente, desde a primeira metade da década de 60 do século passado, um dos combatentes da linha da frente na epopeia do povo angolano para a conquista da independência nacional.
Assistiram à conferência membros do executivo angolano, deputados à Assembleia Nacional, membros do corpo diplomático acreditado em Angola, membros a sociedade civil e angolanos que fizeram os seus estudos em Cuba
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