
Associação centenária da sociedade civil angolana, sem fins lucrativos, recriada em 1996 como sucessora da Liga Angolana e da Liga Nacional Africana, instituídas respectivamente em 1912 e 1930, e que desempenharam um importante papel na formação e acolhimento dos mais célebres nacionalistas e na promoção de ideais independentistas, até ao último quartel do século XX. Desde 1996 foi reconhecida com o estatuto de Instituição de Utilidade Pública pelo Governo de ANGOLA.
segunda-feira, 27 de novembro de 2023
Homenagem feita ao Dr. Américo Boavida por ocasião do Centenário do seu nascimento 20.11.1923 - 20.11.2023

sexta-feira, 20 de outubro de 2023
27° Aniversário da Refundação da Liga Africana
Em comemoração do 27° aniversário da sua refundação, a Liga Africana realizou no dia 19.10.2023, uma Palestra subordinada ao tema " A LITERATURA INFANTIL NA FORMAÇÃO DE BONS CIDADÃOS ". Esta foi proferida pela escritora, YOLA CASTRO, membro da União de Escritores Angolanos".
Participaram membros dos Corpos Directivos da Liga Africana, Sócios, Convidados e, sobretudo, muitos Estudantes das Escolas circunvizinhas.
Houve uma grande interação entre os jovens e a palestrante.
Abrilhantou musicalmente o grupo musical CASSILVA & Banda".
terça-feira, 10 de outubro de 2023
Artistas retratam a vida e obra do Poeta Maior (Jornal de Angola)
Um sarau cultural, em alusão ao Dia do Herói Nacional, celebrado a 17 de Setembro, foi marcado, quarta-feira, na Liga Africana, em Luanda, por testemunhos sobre a vida e obra de Agostinho Neto, o primeiro Presidente de Angola, representado nas mais variadas disciplinas artísticas.

Durante a actividade, vários artistas juntaram-se no palco para celebrar a data, dentre eles o grupo de teatro Julu, Duo Canhoto, que interpretou "Omboyo”, Banda Maravilha, que cantou "Sembelenue”, Emanuel Mendes, que musicalizou a poesia "Noite Escura”, de Agostinho Neto, Lulas da Paixão, que interpretou "Kwa Mata”, o grupo Semba Muxima e Amélia da Lomba, que recitou a poesia "Renúncia Impossível”, de Agostinho Neto.
No final das actuações, o cantor Carlos Lamartine agradeceu os participantes e a todas aquelas pessoas que contribuíram para a conquista da Independência Nacional. "Ainda temos tempo para comemorar a data, vamos continuar a preservar o legado daquele que deu a vida por todos os angolanos”, disse.
O presidente de direcção da Liga Africana, Óscar Guimarães, defendeu que a sociedade deve saber como Angola foi libertada, pois, como disse,"se conseguirmos perceber porque estamos aqui, quem nos colocou aqui e nos deu esse país independente, onde conseguimos falar, vamos compreender o legado de Neto”.
"Escolheu-se o Dia do Herói Nacional para simbolizar uma única unidade de todos os heróis. Para preservarmos este legado, a sociedade deve ler os livros que falam sobre Neto, há muita coisa sobre Neto, se os jovens lerem vão perceber a dimensão de Neto”.
Já David Martins, secretário-geral adjunto da Liga Africana, disse que o primeiro Presidente de Angola deixou um grande legado para o país, tendo destacado que as mensagens que o também poeta deixou servem de exemplo para que Angola se torne num país melhor. "Neto revelou-nos coisas que todo angolano deve acatar, como ‘Havemos de Voltar’ e ‘Sagrada Esperança’, onde têm aspectos extremamente importantes para a vida do angolano, devemos aproveitar”, disse.
Há coisas que Agostinho Neto já previa, destacou, que a sociedade não consegue aproveitar as ricas mensagens que ele deixou. "A juventude deve procurar livros de Agostinho Neto, sobretudo ‘Sagrada Esperança’, e aprofundar as mensagens que ele transmite.
Debatido perfil político e literário do Poeta Maior na Liga Africana - Elisabete Ferraz (Jornal de Angola)
A Liga Africana realizou, sexta-feira, uma palestra sob o tema “A poética e a literatura patriótica do Dr. António Agostinho Neto na edificação da Liga Nacional Africana e a sua contribuição para a preservação dos valores da República de Angola”, sendo orador o ensaísta e escritor António Quino.

A palestra teve como moderador o presidente do Conselho Fiscal e Jurisdicional da Liga Africana, Carlos Eduardo da Fonseca Vieira Lisboa, e serviu para celebrar o 17 de Setembro, Dia do Herói Nacional, e mais um aniversário da Liga Nacional Africana.
António Quino, também professor catedrático, começou por destacar o primeiro texto poético de Agostinho Neto escrito em 1938, e do último poema de Agostinho Neto intitulado "Sobre o sangue ainda quente do meu irmão”, escrito em 1972.
Durante a abordagem, recordou Corsino Fortes que afirmou que o político matou o poeta, referindo-se a Agostinho Neto. Porém, hoje, por mais fundamentos que haja, garantiu não concordar com essa afirmação.
Segundo António Quino, Agostinho Neto se assumiu como político e depois de se tornar Presidente de Angola o poeta desapareceu. O palestrante cingiu-se nos textos poéticos de Neto e dos discursos que fez antes da proclamação da Independência Nacional a 11 de Novembro de 1975.
Referiu que os indicadores que Agostinho Neto transmitiu aos angolanos no momento da proclamação da Independência já anunciavam a sua poesia, "foi uma ligação que fazia entre o que escrevia depois de ter a oportunidade para materializar”.
António Quino realçou a importância de os angolanos estudarem os textos e os discursos de Neto.
Carlos Lisboa deu a conhecer que a palestra foi realizada na Liga Africana por ser uma casa que contribuiu para o surgimento e consolidação do nacionalismo angolano, e lembrou numerosos factos patrióticos que foram protagonizados nos pretéritos anos do Século XX.
O tema, disse, foi escolhido por ser de interesse público, cuja materialidade foi encontrada na eloquência que é característica do prelector. "Foi através da literatura de Agostinho Neto que marcou a sua passagem pela Liga Nacional Africana com a publicação do poema ‘Adeus à Hora da Largada’ e de uma crónica ‘A propósito do teatro de Keita Fodebá´”, na Revista da Liga.
O moderador acrescentou que foi dessa forma que António Agostinho Neto impulsionou o amadurecimento do espírito nacionalista dos leitores da Revista Angola, da Liga Nacional Africana.
"Neto foi um poeta que pautou sempre pela elevação e resolução dos mais nobres ideais, interesses e necessidades do povo angolano”, salientou o moderador, tendo considerado que o Poeta Maior procurou materializar na política aquilo que defendia na poesia.
A Liga Nacional Africana é uma Associação que congrega dezenas de compatriotas angolanos, com o objectivo de educar, instruir, divulgar a cultura e a história do povo através das mais diversas formas sociais, com destaque para música, literatura, teatro, dança, entre outras expressões artísticas e actividades sociais e recreativas, incluindo formação integral do cidadão angolano.
A palestra, cujo momento cultural foi animado pelo Duo Canhoto, foi prestigiada por várias figuras do mosaico político angolano, com destaque para Amadeu Amorim, Miraldina Jamba, Pedro Van-Dúnem, Diogo Ventura e Michel Caianga.
No fim da palestra, António Quino recebeu das mãos de Óscar Guimarães um certificado de mérito. Em declarações ao Jornal de Angola, Amadeu Amorim apelou ao palestrante a documentar todo o conteúdo divulgado na palestra de forma regular, a fim de incentivar os jovens a lerem mais os poemas de Agostinho Neto.
terça-feira, 3 de outubro de 2023
Mensagem de Condolências
Sarau Cultural inserido nas comemorações realizadas pela Liga Africana em saudação ao 17 de Setembro - Dia do Herói Nacional
Comboio da Canhoca ( 2004 ) 87 min | 35 mm/cor Realização: Orlando Fortunato SINOPSE OFICIAL: Angola, Malange, 1957. Consequência de uma ...
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Fonte : Revista AUSTRAL, TAAG - Linhas Aéreas de Angola , Nº 121 - 2017 Texto : Miguel Gomes Fotografia : Carlos de Aguiar A L...
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No âmbito da Valorização da dimensão Histórica do Fundadir da Nação Angolana, o Dr. António Agostinho Neto, primeiro Presidente da República...
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A Liga Africana, no âmbito das suas realizações artistícas e culturais para Valorizar e Promover a Cultura Nacional, realizou no dia 29 de ...